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Montréal, imperdível

Montréal, imperdível
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O Canadá é constituído por estados que tem livre arbítrio para se independentizarem se desejarem. Montreal fica no estado do Quebec e de 10 em 10 anos fazem novo referendo. Mas apesar de se sentirem diferentes do resto dos canadianos sabem que estão melhor com eles como nação. O que os distingue não é só falar francês. Eles são mesmo uma mistura de ser canadiano com europeu.

Montreal é uma cidade bilíngue mas acima de tudo com um “bilifestyle”, como a água de dois rios que ora se misturam ora se separam. Montreal é igual a ela própria e não pode ser comparada.


Uma das metrópoles mais visitadas do Canadá, foi o seu centro económico durante longos anos. Um amigo contou-nos que a cidade perdeu o título para Toronto quando o estado do Quebec começou a falar na independência, já que muitas empresas tiveram receio e saíram.

Depois da nossa primeira noite na cidade, que falamos aqui.

Começamos a manhã seguinte a deambular de grafitti em grafitti, a cidade respira arte.  Nós sentimos o seu ambiente alternativo, demoramo-nos nas ruas. Tivemos a sorte de ainda ver grafittis a serem terminados e noutro o próprio autor tirava fotos e divulgava o seu trabalho.

Até que fomos surpreendidos por um fulano de bicicleta com uma prancha de surf! “Hey man, where do you surf here?” Gritamos, e ele respondeu de volta: Habitat 67! Ficamos curiosos e prometemos uma visita,  por agora seguimos caminho pela Rue St. Catharine. Um paraíso para quem gosta de compras, não para mim claro, que eu não gosto nada!! (ler com ironia). A rua levou-nos por entre cafés e restaurantes ao museu Des Beau-Arts e ficamos rendidos a mais uma obra de arte: desta vez ao ar livre.


Em Montreal, em pleno mês de Agosto parece que o frio nunca se faz sentir e que o inverno não está a chegar, os restaurantes tem grandes janelas abertas para a rua e as pessoas demoram-se nos parques.
Passeamo-nos pelo Cartier des Spectacles. Andamos despreocupados pela Rua Saint-Denis, e paramos num bar para uma Budweiser antes de seguir para o estádio olímpico.

Os jogos olímpicos de Montreal foram em 1976. Ao chegarmos às imediações do estádio olímpico vemos o que já tínhamos visto nas notícias. O estádio é agora ocupado por migrantes que fogem dos USA com receio de serem deportados e procuram no Canadá uma segunda vida. São 250 por dia que cá chegam e o governo ajuda em todo o processo de legalização.

Do outro lado do estádio fica o jardim botânico e o biodorme, optamos por não visitar. Não permitem cães. Como o sol ainda não se tinha posto obrigamos o mamute a levar-nos para ver o Habitat 67. Vimos uma praia com uma onda continua e muitas pessoas a arrumar as pranchas de surf nos seus carros. O Ivo não trouxe a prancha, e ainda não chegou a altura de comprar uma. Em breve, haverá mais surf por aqui.

Seguiu-se mais uma noite a dormir no parque de estacionamento... ah, como ansiamos sair das cidades.

Todas as fotos com Fujifilm X T-2

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