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Todos os dias somos estimulados ao consumo nas suas diversas formas. E por inúmeras vezes de forma mais consciente ou menos, respondemos a esse estímulo. Não somos contra o consumo, pelo contrário a troca de bens e serviços fomenta a economia, desde os tempos mais antigos em que a troca era directa sem recurso á moeda, sempre se verificaram transacções comerciais e estas foram fulcrais para o desenvolvimento das economias.
O que apelamos é a compras mais conscientes, e assentes nos pilares do comércio justo.
O comércio justo é um dos pilares da sustentabilidade económica e da ecologia. Neste momento já é um movimento social, é uma forma de comércio que se compromete em estabelecer preços justos, bem como condições sociais e ambientais para todos os trabalhadores, garantindo cadeias equilibradas entre os produtores e os consumidores. A sua grande missão é criar e melhor continuamente as condições de vida e trabalho dos produtores, em especial dos mais pequenos e desfavorecidos.
Desde 1967, ano em que foi criada na Holanda, a Fair Trade Organisatie, temos assistido a inúmeras campanhas de consciencialização com uma maior incidência neste últimos anos.
A grande pergunta que se coloca é como é que compramos de forma consciente? Como é que sabemos que uma marca atua de forma justa com os seus trabalhadores e com o meio ambiente? Não, é fácil responder a isto. Mas todos os dias podemos fazer pequenas alterações que têm impactos gigantes na vida de outras famílias. Podemos optar pela mercearia do bairro a um gigante da distribuição moderna, comprar os legumes directamente no agricultor ou em pequenas frutarias que conhecem a origem e o rosto de quem produziu o que acabará na nossa mesa. A nossa sugestão é começar por pequenas alterações nos nossos padrões de consumo diários, fiquem atentos que em breve partilharemos ferramentas que nos indicam quais as marcas em que podemos confiar. Compra a compra contribuímos de forma positiva para mudar o mundo
